Nem lembrei de pisar no freio
Acelerei na ladeira e o ‘’amor’’ me acertou em cheio.
O estrago foi grande e eu levantei dolorida
De tanto rir, vi a vida mais colorida.
Abandonei o que me transportava
Eu que tanto prego a liberdade, me vi acorrentada
Mas não à liberdade
Estava presa aos tabus e aparência que me exigia a sociedade.
Joguei tudo fora
A dor, a incerteza, os poréns, os porquês mandei tudo embora
Ao novo me abri
Decidi que era assim que queria viver quando à felicidade me permiti.
Foi sua voz que me despertou do coma escurecido
Você me mostrou o quanto eu tenho sobrevivido
Sua serenidade me tranquiliza do caos que é essa cidade
Você me faz desejar que cada momento dure uma eternidade.
(Andrômeda)
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