Provisório e Anonimato

Algumas circunstâncias nos forçam a se contentar com pouco
Nos fazem engolir o amargo e ainda assim sorrir.
Nos obrigam a parar de questionar
E aceitar opinião de uma minoria controladora.
Vivemos numa escravidão voluntária,
Com correntes nos pés que dificultam a caminhada diária
Como marionetes num não-viver mas existir
Controlados, e ensinados a acenar e sorrir
Numa pseudo-felicidade, debochando da corda no próprio pescoço.
Erroneamente conformado em deixar de ser quem é para ser um número qualquer
No meio de tantas vozes, assuntos diversos
Exclama algum programado: Veja você agora é 1 número Provisório, saiu do anonimato!

2 comentários:

  1. Linda poesia, retrata bem esta ditadura civil que vivemos atualmente no Brasil. Obs. entra em contato.

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    1. Muito obrigada, Caveirinha! Esta poesia é mais do que aparenta, eu vivi isso!

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