De causa, de alma

Mesmo naquele (meio) mundo hostil
Ela exige respeito e isso é justo
Entre freios e aceleradas
Ela sorri e passa batom
Se destaca entre a multidão
Discursando sobre livros
Exalando feminilidade onde passa
De frágil e dependente por alguns é erroneamente rotulada
Por parecer uma flor chega a ser até desacreditada
Mas engana-se quem nisso insiste
Tem a força de um tanque de guerra
Que usa propagando o amor e impondo respeito na sua maior luta: a igualdade.
Me orgulho em conhecê-la
Me orgulho em admirá-la
Marias, Juciaras, Luizas, Bárbaras
Somos todas irmãs de causa.
Somos todas irmãs de alma.

                            Andrômeda

1 comentários:

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