Meu perigo, meu abrigo

Abre a porta pra mim.
Ou deixa eu te invadir
Deixa eu te conhecer
Vamos deixar fluir
E quando anoitecer de fato
Estará consumado
E eu direi sim.

Deixa eu te decifrar
Abre teu coração
Não precisa nem falar
As palavras não dizem tudo
Do mesmo jeito que o abajour não clareia todo escuro.
Nossas sombras entrelaçadas
Valsam na balada universal.

Abre tua alma pra mim
Deixa que o agora seja infinito.
Me olhe nos olhos
Seja meu perigo
Deixe que o silêncio grite
Seja meu abrigo
E enfim. Nunca terá fim.
     
                     Andrômeda

2 comentários:

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