Fomos vendidas,
Violentadas,
Discriminadas
Prostituídas.
Carne barata,
Desvalorizada
Suja
Branca. Negra.
Bruxas
Incendi(árias)adas
Mulheres cansadas - da opressão
Unidas num abraço
Uma luta a cada passo
A cada conquista mais uma de nós é salva.
Somos netas daquelas que não foram queimadas.
Somos aquelas que não podem ser silenciadas.
Inrotulados
Seja e deixe ser
Ame e deixe amar
Ouça e deixe ouvir
Sinta e deixe sentir
Viva e deixe viver
Não se exija o rótulo
Simplesmente deixe Livre!
Ame e deixe amar
Ouça e deixe ouvir
Sinta e deixe sentir
Viva e deixe viver
Não se exija o rótulo
Simplesmente deixe Livre!
Somos Culpa e Solução.
Apesar do caos,
Há esperança sim!
Apesar do lixão
Há uma mentira aí!
Apesar da corrupção
Há mudança aqui!
Apesar da confusão
Há quietude sim!
Apesar do descaso
Há Amor ali.
Apesar da incredulidade
Há Fé em mim!
Apesar da prisão
Há liberdade enfim!
Apesar da morte
Há Vida, sim!
Há esperança sim!
Apesar do lixão
Há uma mentira aí!
Apesar da corrupção
Há mudança aqui!
Apesar da confusão
Há quietude sim!
Apesar do descaso
Há Amor ali.
Apesar da incredulidade
Há Fé em mim!
Apesar da prisão
Há liberdade enfim!
Apesar da morte
Há Vida, sim!
Briga de Ego
Digladiam as torres,
Cada vez mais altas, violentas,
Inescrupulosas e inertes.
Criadas para aprisionar, sufocam a Vida e o Amor.
Que padece fraco e sem cor
Enquanto inocentemente sorri
Agradecendo aos magnatas que lhe desejam uma falsa Boa Viagem.
Cada vez mais altas, violentas,
Inescrupulosas e inertes.
Criadas para aprisionar, sufocam a Vida e o Amor.
Que padece fraco e sem cor
Enquanto inocentemente sorri
Agradecendo aos magnatas que lhe desejam uma falsa Boa Viagem.
Procrastinante
Deixei o café pra fazer
Um livro pra continuar a ler
E a camisa pra lavar.
Deixei o almoço pelo jantar
O sapato no terraço
E a TV ligada na sala de estar.
Deixei o cuscuz na panela desligada
Fiz o café e não deu em nada
Ele esfriou porque preferi me deitar.
Acordei com fome, levantei de súbito
Bati a cabeça na janela, me senti inútil
Olhei a bagunça e pensei em arrumar
Mas deixei pra depois, segui a procrastinar.
Um livro pra continuar a ler
E a camisa pra lavar.
Deixei o almoço pelo jantar
O sapato no terraço
E a TV ligada na sala de estar.
Deixei o cuscuz na panela desligada
Fiz o café e não deu em nada
Ele esfriou porque preferi me deitar.
Acordei com fome, levantei de súbito
Bati a cabeça na janela, me senti inútil
Olhei a bagunça e pensei em arrumar
Mas deixei pra depois, segui a procrastinar.
Onde a morte reinaria.
A dor é necessária e isso é um fato.
Com a dor aprendemos
a apreciar mais intensamente as delícias da vida.
Aprendemos a Amar
Porque cansamos da solidão.
Aprendemos a Sorrir
Porque cansamos das lágrimas
Mesmo que elas sejam
Portas de saída para nossos temores.
Aprendemos a Cantar
Porque cansamos do sufoco do silêncio.
Aprendemos a Dançar
Porque precisamos nos libertar do cotidiano que nos aprisiona.
Vemos a Esperança renascer
Onde o desespero parecia estar.
Vemos o Sorriso surgir
Nos rostos onde as lágrimas deveriam banhar
Vemos o Amor se renovar
Onde o individualismo poderia imperar.
Vemos a árdua luta pela vida
Onde a morte poderia reinar.
Com a dor aprendemos
a apreciar mais intensamente as delícias da vida.
Aprendemos a Amar
Porque cansamos da solidão.
Aprendemos a Sorrir
Porque cansamos das lágrimas
Mesmo que elas sejam
Portas de saída para nossos temores.
Aprendemos a Cantar
Porque cansamos do sufoco do silêncio.
Aprendemos a Dançar
Porque precisamos nos libertar do cotidiano que nos aprisiona.
Vemos a Esperança renascer
Onde o desespero parecia estar.
Vemos o Sorriso surgir
Nos rostos onde as lágrimas deveriam banhar
Vemos o Amor se renovar
Onde o individualismo poderia imperar.
Vemos a árdua luta pela vida
Onde a morte poderia reinar.
Ocupar, Resistir
Arrancaram um pedaço da minha carne
E com concreto estão tentando conter o sangramento
Mentindo em público, os ''médicos'' que deveriam me salvar
Me deixam ao relento.
Os companheiros de luta são brutalmente atacados.
Com pimenta e gás, eles são cegados.
Eles lutam contra o tempo e nadam contra a maré.
Suportam a dor e o fogo e ainda estão de pé.
A dor aumenta e meu grito é silenciado
Eles mentem para meus filhos
Continuam me ''concretizando''
Derramando meu sangue talhado,
Eu ouço gritos, sinto lágrimas escorrendo
Porque não sinto só essa dor.
São gritos de ordem
Pedidos de Paz e Amor.
De gente que sabe que não pode perder a esperança
Que entende que não pode desistir
A vida e a história tem que seguir
Não acabou, a ordem é OCUPAR, RESISTIR.
Andrômeda
E com concreto estão tentando conter o sangramento
Mentindo em público, os ''médicos'' que deveriam me salvar
Me deixam ao relento.
Os companheiros de luta são brutalmente atacados.
Com pimenta e gás, eles são cegados.
Eles lutam contra o tempo e nadam contra a maré.
Suportam a dor e o fogo e ainda estão de pé.
A dor aumenta e meu grito é silenciado
Eles mentem para meus filhos
Continuam me ''concretizando''
Derramando meu sangue talhado,
Eu ouço gritos, sinto lágrimas escorrendo
Porque não sinto só essa dor.
São gritos de ordem
Pedidos de Paz e Amor.
De gente que sabe que não pode perder a esperança
Que entende que não pode desistir
A vida e a história tem que seguir
Não acabou, a ordem é OCUPAR, RESISTIR.
Andrômeda
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